segunda-feira, 20 de julho de 2015

José Azevedo


JOSÉ AZEVEDO
Candidato pelos Açores do LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR

Apresentação pessoal
Nasci em 1962, sou casado e pai de dois filhos. Da minha infância em África e da minha família de pescadores e de agricultores ficou-me o gosto pela natureza que me levou a estudar Biologia. Entrei por concurso em 1987 para a Universidade dos Açores, e nela sou hoje professor auxiliar. Neste momento divido o meu tempo profissional entre a docência (aulas e orientações de teses) e a participação em dois grandes projetos internacionais no âmbito da investigação, conservação e gestão da biodiversidade. Até me filiar no LIVRE a minha participação política resumia-se ao voto, sempre à esquerda. Mas uma crescente perceção do agravamento dos problemas sociais e ambientais, nos Açores, no País e no mundo, levou-me a desejar ter um papel mais interventivo.

Apresentação da candidatura
A minha maior preocupação atualmente é de nível global e tem a ver com as alterações climáticas. Acho que nesse plano se revelam todas as forças destrutivas cujo poder sentimos todos os dias nas nossas vidas: o lucro como objetivo, a competição como ética, as cortinas do curto prazo e do individualismo escondendo a devastação humana e ecológica do planeta que partilhamos. É por ver as coisas nesse plano que sinto que temos que nos inspirar à escala global para agir localmente- o que defendemos para a nossa freguesia tem que ser compatível com o que queremos para o nosso país e tem que representar um contributo positivo para inverter os processos que destroem a humanidade e a casa onde ela habita. Mas também temos que agir globalmente: temos que lutar com aqueles que, nos fora internacionais da União Europeia às Nações Unidas, têm uma visão de uma sociedade justa e fraterna, vivendo dentro dos limites ecológicos que são conhecidos mas ignorados.

Áreas de intervenção preferenciais
A minha formação de biólogo, com trabalho de docência e de investigação na área marinha e da caracterização e conservação da biodiversidade, faz com que me sinta mais à vontade nas áreas que têm a ver com a conservação e gestão da natureza, incluindo agricultura e pescas. Tenho também uma perceção da urgência de abordar os assuntos relacionados com as alterações climáticas, as quais têm uma particular incidência em regiões insulares: aqui podem ser testadas medidas mitigatórias a serem aplicadas a grande escala; aqui devem ser feitos planos para a adaptação ao mundo diferente que herdarão os nossos filhos. Por tudo isto, e na minha qualidade de açoriano por adoção terei, finalmente, um particular interesse pelas questões que tenham a ver com a autonomia. É neste âmbito que se pode defender o direito a construir um futuro sustentável.