As próximas eleições legislativas, marcadas para o dia 4 de outubro, são um momento histórico da nossa jovem democracia. Pela primeira vez um partido formado por “pessoas comuns” e vindas de todos os quadrantes sociais, apresenta-se a votos.
Pode parecer um detalhe, mas não é. O Livre - Tempo de Avançar representa uma espécie de grito do Ipiranga de uma população que se cansou de ver o futuro adiado.
Sou eu, tu e os meus camaradas. Gente que trabalha e que dedica parte do seu tempo livre a tentar organizar este movimento, a sensibilizar quem os rodeia, a passar a mensagem de que é possível mudar algo.
Não é fácil a tarefa que nos espera. A nível nacional ou no nosso círculo, os Açores. Temos essa consciência.
Os partidos do arco do poder dão, diariamente, a ideia de que o resultado está feito. Procuram a abstenção e o desinteresse que, habitualmente, favorecem a alternância do bloco central.
É importante que todos percebamos isso. É urgente acordar e tomar as rédeas do nosso destino. Nós não podemos continuar a ser governados por pessoas cuja única actividade na vida é, foi e será, ser “boy”. Pode alguém sem experiência no mercado de trabalho, sem méritos firmados ou educação feita por favor, decidir e legislar a vida de milhões? Não devemos ser um pouco mais exigentes com quem nos representa? E não serviram estes 40 anos para percebermos o erro?
É por aqui que começa o trabalho do Livre. Explicar que gente comum, com vida e carreiras feitas, quer, pode e deve contribuir para renovar a classe política portuguesa.
Este é o meu primeiro texto na página do Livre – círculo dos Açores e, se pudesse fazer um pedido apenas a todos os açorianos que nos vão ler, diria: no dia 4 de outubro, não fiquem em casa.
Esse será o primeiro passo para mudarmos algo.
Tiago Franco
Candidato do LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR pelos Açores