
Reclamar a nossa soberania é sermos nós a criar a nossa riqueza e o nosso sustento. Como podemos criar emprego e até mesmo atingir o pleno emprego sem gerar riqueza? À conta do Estado? Criando empregos do nada às contas de dinheiro emprestado com juros inaceitáveis? Saqueando as empresas privadas com impostos e taxas? O Estado deve prover, mas não deve ser um pai divino. O Estado deve regular, mas jamais castrar. O povo deve criar a sua riqueza e o Estado deve ser responsável por criar as condições para que isso possa acontecer. Estrangulando o pequeno empreendedor com impostos e taxas e deveres fiscais, o Estado mata o Espírito Lutador de um povo. Mas como vai viver o Estado sem cobrar impostos? Longe vai o tempo dos Reis que eram mantido pelo esforço coletivo. O Estado não pode ser um rei anafado e ávido de luxos.
Aproxima-se o fim do capitalismo, talvez ainda dure mais 2 ou 3 décadas e morra de velhice e decrépito, mas o seu fim é inevitável. As provas são claras, é uma ideologia de elites, para servir os interesses apenas dos mais fortes. Num mundo solidário, a competição não pode ser a regra, a norma deverá ser a cooperação a todos os níveis, nas escolas, nas empresas, nas sociedades, em todas as esferas da vida Humana. Apenas nesse futuro risonho em que a cooperação e a solidariedade reinem na mente e na vida de cada um, poderemos dizer que atingimos a civilização. Até lá, seremos apenas uma barbárie tecnológica.
Pedro Alves
Cabeça-de-lista do LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR pelos Açores